O carnaval mais LGBT de todos os tempos trouxe ativismo e inclusão

O carnaval mais LGBT de todos os tempos trouxe ativismo e inclusão

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O carnaval de 2018 foi um marco para os foliões LGBT que contaram com 37 blocos de rua na cidade de São Paulo e o Hornet apoiou 3 deles: Bloco Lunática, GaymadaSP e Domingo Ela Não Vai. No ano passado foram 26 blocos LGBT, ou seja, um crescimento de quase 50% na presença de artistas e de gente que fez a festa levantando a bandeira do arco-íris.

 

O bloco GaymadaSP não apenas levantou a galera, mas também promoveu um discurso político muito forte, centrado na igualdade, na inclusão e na ocupação do espaço público para formar redes e conexões entre a população que deve percorrer junta pela igualdade de direitos.

 

Seguindo com glamour, teve diva drag cima dos trios e dos carros alegóricos no desfile das escolas de samba do Rio. Pablo Vittar estreou no carnaval celebrando o sucesso de 2017 e prometendo muito mais em 2018. A drag arrasou como destaque em um dos carros da Beija-Flor, escola de samba venceu o carnaval do Rio de Janeiro.

 

Gretchen foi escolhida para ser rainha do bloco Agrada Gregos, no Ibirapuera, São Paulo. E não poderia faltar referência aos memes da comunidade LGBT nas redes sociais. “Eu sou a rainha da internet”, afirmou a atriz e cantora em cima do trio. Recentemente, ela foi estrela do clipe de “Swish Swish” de Katy Perry.

 

Rouge, banda que marcou a adolescência de muitos meninos e meninas há 15 anos, fez um retorno emblemático no carnaval 2018. No domingo (11), as garotas cantaram no bloco Chá do Rouge os hits atemporais, junto do mais novo “Bailando”. Elas lotaram a 23 de Maio junto de outros grandes blocos, como o Domingo Ela Não Vai, reunindo 1,2 milhão de pessoas. Para entrar ainda mais no clima LGBT, elas vestiram as cores do arco-íris, cada uma com uma cor diferente.

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